Falo muito, ouço pouco e quero tudo!

Odeio meio-termo.

Pra mim ou é bom ou é ruim. Muito quente ou muito frio. Essa história de ficar em cima do muro é burrice.

Na própria bíblia já dizia "Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca" e como tive formação católica sempre fui extremista. Ou amo ou odeio. Se quero fazer eu faço porque quem pensa muito não vive.

Viver comigo é assim: tudo ao extremo.

Sou impulsiva, mal-educada, mandona, intolerante, egoísta e explosiva. Mas também sou criativa, sagaz, divertida e amorosa. Listar defeitos é muito mais fácil. Sempre.

Tenho a maravilhosa capacidade de fazer amigos em segundos, porém poucos são aqueles que dividem horas comigo.

Sempre escrevo a mão antes de digitar no computador e cheiro a livro novo deixa meu dia mais feliz.

Parando pra pensar acho que sou também um pouco egocêntrica, pois a palavra EU ecoa em todos os meus textos.

Adoro tatuagens, alargadores, animação, música, redes sociais, inverno, Fernando Pessoa, esmaltes, filmes, Incubus, tênis e vodka.

Não gosto de levantar cedo, cerveja, chegar atrasada, esperar, ficar com fome, sentir calor, bolha no pé, roupa apertada, ficar sem internet, lugares lotados e drogas de qualquer espécie.

Minhas coisas mais valiosas são meus livros. Ok, os amigos também.

Tenho duas cicatrizes no pulso de acidentes diferentes e também uma produtora que no início era de audiovisual, mas que agora é do mundo.

Minha lembrança mais emocionante é dos meus 15 anos e a mais marcante é do show do Oasis. Chorei quando meu hamster de estimação morreu e só sei desenhar bonecos de palitinho. Já tive uma banda de rock e usei meu primeiro All Star com 5 anos.

Coleciono desilusões amorosas e já namorei meu melhor amigo que hoje já nem sei mais quem é. Mudo de opinião com a direção do vento e a única certeza que tenho é que jamais me arrependerei das minhas tatuagens.

Uma vez por mês tenho surtos de nostalgia que me fazem escrever esse tipo coisa.

Em suma: falo muito, ouço pouco e quero tudo.

A.L.