O meu primeiro dos últimos.
A Amanda já escreveu um post sobre Pablo Neruda. Mas Neruda... é sempre Neruda. É meu eterno e eu dedico a minha querida alma gêmea deste humilde blog.
O primeiro pocket dele que eu ganhei foi de um grande amigo, o Titi. Em "Últimos Poemas" eu encontrei os meus primeiros. Então nada mais justo do que compartilhar um deles com vcs :)
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“Do ditirambo à raiz do mar
Se estende um novo tipo de vazio;
Não quero mais, diz a onda,
Que não sigam falando,
Que não siga crescendo
A massa do concreto
Na cidade;
Estamos sozinhos,
Queremos gritar por fim,
Mijar em frente ao mar,
Ver sete pássaros da mesma cor,
Três mil gaivotas verdes,
Buscar o amor na areia,
Sujar os sapatos,
Os livros, o chapéu, o pensamento
Até encontrar-te, nada,
Até beijar-te, nada,
Até cantar-te, nada,
Nada sem nada, sem fazer
Nada, sem terminar
O verdadeiro.”
Se estende um novo tipo de vazio;
Não quero mais, diz a onda,
Que não sigam falando,
Que não siga crescendo
A massa do concreto
Na cidade;
Estamos sozinhos,
Queremos gritar por fim,
Mijar em frente ao mar,
Ver sete pássaros da mesma cor,
Três mil gaivotas verdes,
Buscar o amor na areia,
Sujar os sapatos,
Os livros, o chapéu, o pensamento
Até encontrar-te, nada,
Até beijar-te, nada,
Até cantar-te, nada,
Nada sem nada, sem fazer
Nada, sem terminar
O verdadeiro.”
Besos, @yehssey.
1 comentários:
Já pode chorar agora? Te amo infinito.
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