Quase sempre igual

Andávamos sem rumo, sem direção
Só carregávamos nossas histórias e um velho violão
Cada noite uma parada, dinheiro era o que faltava,
Mas ninguém se importava pois
Tínhamos um ao outro.

Hoje paro pra pensar nas nossas rimas desiguais
Palavras sem sentido eram soltas pelo ar
E o Tio Emílio é testemunha e não me deixará mentir
Porque era ele quem nos acolhia quando não sabíamos pra onde ir.

Tudo era quase sempre igual
Muito Legião, Ramones e vinho no final
Os amigos que fiz, eu não vou esquecer
E podem ter certeza que eles são vocês

Quem via de longe nos achava estranhos
Mas a gente até ria quando ficavam nos encarando
Porém agora nossos caminhos só se cruzam de vez enquando
E aí parece que estamos apenas commeçando

Gosto de parar pra relembrar
O quanto fomos unidos um dia
Mas tudo tem que continuar,
Talvez até escreva uma rima pra demonstrar
Todo o vazio que ficou

Gosto de parar pra relembrar
O som que tinha aquela melodia
Era simples e sem letra alguma
Talvez nos encontremos um dia
Pra terminar o que tempo apagou
Tudo o que o tempo afastou
E o que de nós ainda restou

Pois um segundo reflete o que passamos esperando...


Escrevi esse texto pra dois super amigos e companheiros de muitas bebedeiras...
Quem são eles? Anthony e Gabriel
Amo vocês guris!!!

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1 comentários:

Heriel disse...

CARAAAAAAAAAIIIIIIII VEEEIII

Muito massa amandinha....
Qndo eh que tu vai sair denovo???

Te amo guria

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