Cheers

Passei o ano todo pensando no que escrever nesse dia e hoje simplesmente não sei o que escrever.
Acabou!
Só consigo pensar assim.
Foram quatro maravilhosos anos. Uns mais do que outros, mas ainda especiais.
Ninguém entende mais do que eu a belíssima melancolia de simplesmente terminar algo. Talvez a moça do nome diferente com quem dividi a vida e este bloco de notas.
Aqui meus mais profundos medos e desejos ganharam forma e letra. Aqui eu compartilhei minhas paixões platônicas e reais. Aqui eu pude ser só a Amanda, só a Ginger, só eu.
Escrevi sobre tudo e sobre nada. Escrevi apenas.
Da mais tenra ironia até a mais premeditada metáfora... 
Sem mais delongas, a futura jornalista se despede para dar lugar a jornalista. Sem mais nem menos. Sempre odiando meios-termo.

Beijos e até qualquer blog sem pretensão.
Cheers ;)

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Tua e só

Olha aqui para mim, o que vês?
Será que tu realmente me vês?

Essa lágrima não tem história, mas corta afiada minha face.
Quem mais se importa além de ti? De mim?
Será que alguém realmente se importa?
Tanto faz.
Hoje eu só quero uma tristeza de mentira. 
Mas não mintas para mim pensando em me deixar triste.

Pensa em mim quando a noite chegar porque eu também penso em ti.
Quando me olho no espelho é teu rosto que eu vejo.
Não chora.
Tua mão limpa meu suor que também é teu.
Minha voz vai ninando teu sono pra eu poder sonhar contigo.
E no fim sou só tua e de mais ninguém. 
Sendo apenas só.

Amanda

Inércia

O ano está acabando, o blog está acabando e a minha paciência em aguentar certos troços também.
Meu deus, será que alguém pode me explicar por que eu ainda faço muitas coisas só para ser a guria legal? E o pior, às vezes, eu nem sou.
Eu nunca disse que era uma pessoa legal. Eu nunca disse que era fácil conviver comigo. Eu nunca disse várias frases que algumas pessoas disseram que eu disse. 
Caramba, mas será que eu vou continuar com essa mesma ladainha de ter que ser isso ou aquilo no ano que vem?
E será que eu vou continuar reclamando e não fazer absolutamente nada para mudar?
Detesto essa minha mania de ser super convicta de tudo e na hora fazer ao contrário.
Época de fim de ano só me faz parar para pensar que eu disse exatamente as mesmas porcarias no ano passado e sigo aqui falando de novo.
Honestamente, não vou dizer que 2012 vai ser diferente porque não vai. Isso é fato.
Eu não vou mudar e consequentemente todas as burradas que eu faço também não.
A vida é assim, eu só tenho que aprender a me acostumar com ela.

Amanda
 

Truth

rather than love, than money, than faith, than fame, than fairness... give me truth
Nunca me canso de ver Into The Wild.
E essa frase nunca cansa de ecoar na minha cabeça.
Por que será que falar a verdade é tão difícil? Não é muito pior omitir e ficar fingindo que ta tudo bem? Bom, para mim é.
Já perdi o medo de falar o que eu penso há muito tempo. Sei que algumas vezes a sinceridade não é a melhor forma de conviver com as pessoas, mas eu já superei esse fato. Entre me torturar e quebrar um laço eu fico com o que acho certo.
Palavras não me convencem mais. Me mostre atitudes.

Amanda

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11 horas

Sufocando aos poucos, tentando encontrar o ar na imensa e degradante imprecisão dos olhares perdidos que apenas cercam. Tudo se resume em nós e eles se desatam cada vez mais rápido.  Doloridos. Aflitos. Bandidos.
Apertando onde mais dói, é assim que eles se multiplicam. Marcam a pele e deixam feridas. Esquecer é inválido, ignorar é interessante. Sem súplicas, apenas silêncio.
Voltam no tempo, mas não há diferença. Às vezes é preciso deixar tudo como está. Às vezes é preciso mudar.
As linhas se cruzam e o abismo abre uma porta de possibilidades. São duas vozes gritando no mesmo ouvido e a boca só cala. 
A sensação é como padecer em um sonho febril e o calor do espaço não é capaz de completar o vazio que fica quando se sente que nada é tão especial quanto deveria.
Exalando promessas ela adormece e espera que o sol apareça antes das 11 horas.

Amanda

Infinitivos

Os pensamentos correm mais rápido do que a velocidade em que a tinta encontra o papel. Há tanto para se dizer e, na verdade, pouco o que deve realmente ser dito. Parar, pensar, respirar e calar são infinitivos tão fáceis de aconselhar e tão impossíveis de executar.
Viver está sendo quase tão difícil quanto potenciação. Nunca fui boa com números e alguns deles de fato não devem constar na agenda do telefone. Se o dia está chuvoso o melhor que se tem a fazer é botar o nariz na janela e sentir o cheiro do vento. Cultivar a solidão é algo que só algumas pessoas conseguem compreender e quem o faz encontra o que precisa nela. 
Criar conceitos é muito simples, complicado é ver sua imagem no espelho e acreditar que tudo está mudando mesmo que você não perceba. É ridículo como as pessoas fingem tantas coisas pelo simples medo de sair da sua zona de conforto. Eu finjo, todos fingem.
Seria muito mais fácil falar a verdade em todos os momentos, mas também mais doloroso. Ás vezes a dor se faz necessária para saber que ainda sentimos alguma coisa. Qualquer coisa. É ruim, é bom. É tudo, assim como eu.

Amanda

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Música do dia!

Remember who you really are!

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Café Aquárius

E naquele instante, percebo que algo está errado. Eu?
Sinto que os fones prejudicam os olhos. Prejudicavam.
Eventualidades faziam com que ela por ali vagasse, no trajeto contínuo, irrisório e cotidiano.
As árvores eram artificiais. Assim como os cumprimentos.
Cheiro a café? Só no cerebelo.
Ali restava o mijo da noite anterior, os restos de lixo e a luz. Barulho. Dos saltos. E aquele vento. Ar demoníaco que insistia em parar e rir daqueles sujeitos, sem jeito, nem rima.
Tudo para que o povo fosse às ruas. Mas o povo não a ele pertence. É um conglomerado esquisito de sonhos derrotados, de babas escrachadas e bengalas esgotadas.
E nem o tempo ousa parar naquele burburinho insuportável. Atravessa em traços, gestos, pausas, ritmos e tropeços. 

Sentir

Entre tantos eu fui escolhendo... Um por um, olhar por olhar.
E o que sobrou agora? Meia duzia de sorrisos sinceros e um milhão de palavras sem sentido!
Certa vez me disseram que eu não devia acreditar em tudo, mas eu como boba me rendi a muitas promessas... E, então, hoje eu apenas tenho nada.
Me contento com a minha palavra calada, com o minha lágrima que dói só em mim, com o suspiro que só eu consigo ouvir.
Eu estou cansada. Não é só o meu fim, mas é o fim que suplica apenas para mim. É a praia que me seca, me inebria. Eu corro e só vejo melancolia.
É bom sentir assim.
É bom sentir.

Amanda

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